O sol da sexta parecia querer contestar a previsão de chuva para sábado, mas infelizmente a chuva caiu, tímida mas caiu.
Da ciclovia em Botafogo a paisagem estava esmaecida, e eu arrependido por não ter pego a capa de chuva. Perto do quadrado a água parada não denunciava o que o vento fazia com o mar lá fora.
Tonho já estava na Urca tocando sua viola dentro do carro quando cheguei. Provavelmente o evento de limpeza seria adiado, mas quem liga? Resolvemos começar a catação alí em volta da base mesmo.
Enquanto os outros não chegavam, duas OC6 acopladas em catamarã retornavam do treino com 12 remadores, e quem chegou também foi um Bem-Te-Vi que ficou posando para fotos em cima da ama da Maia. Enchemos um saco com uma quantidade enorme de guimbas de cigarro e uma porção de lixo miudo.
Depois chegaram Vini, Flávia, Tufi, Raffa, Bruno, Marquinhos e Tufi. Bruno vinha com a notícia definitiva do adiamento do evento. Pra não perder a viagem decidimos procurar o Leão Marinho que o Bruno disse ter avistado na véspera lá na Pedra do Anel. Leão Marinho em águas cariocas? Será possível?
Às 10 horas 2 caiaques duplos e 4 simples partiam em direção da boca da barra. A água estava clara e sem lixo na superfície. Passando o Cara de Cão o mar agitado não chegava a assustar mas recomendava cautela.
Eu e Tonho seguimos sem dificuldade apesar do vento SW. Remamos perto da costeira brincando com as ondas sem nos arriscar. Na nossa frente estavam Bruno e Marquinhos na outra caiarca mariscando nas pedras, mais atrás vinham Flávia, Vini, Tufi e Raffa.
Paramos ao lado da pedra do Anel e nem sinal do Leão Marinho. Uma garça pousada sobre a pedra parecia achar estranho nossa presença.
Por incrível que pareça não tinha lixo flutuando, só aquela espuma nojenta, comum quando o mar está mexido, mesmo assim o Tonho não hesitou em mergulhar.
Ficamos boiando, roendo a merenda que o Tonho levou e conversando. Mas o Bruno tinha um casamento, então não demoramos muito por alí.
Por incrível que pareça não tinha lixo flutuando, só aquela espuma nojenta, comum quando o mar está mexido, mesmo assim o Tonho não hesitou em mergulhar.
Ficamos boiando, roendo a merenda que o Tonho levou e conversando. Mas o Bruno tinha um casamento, então não demoramos muito por alí.
A volta foi feita contornando a parte de fora da Cotunduba no meio do mar agitado. Apesar do céu nublado e da chuva fina, em algumas passagens a água tinha um lindo tom de verde. Os caiaques fizeram o trajeto de volta rapidamente empurrados pelo vento.
Pouco antes das 13 horas já estávamos com os pés roçando as areias da PU. Para um dia que parecia perdido, até que nos divertimos bastante.
Não catamos lixo no mar, não vimos o tal do Leão Marinho, mas no final das contas valeu a remada. É como sempre digo: qualquer pretexto é bom para encontrar os amigos e percorrer as trilhas do mar.
Agora resta esperar que o tempo fique firme para podermos fazer a faxina no sábado que vem.
Eu recolhi um pouco de lixo na volta mas o mar estava tão agitado que só se via o que estava bem perto... Voltei com uma garrafa pet apenas mas varios saquinhos plásticos, aqueles mesmos que estamos tentando coibir... Porque será?!
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Legal ver vocês juntos! Saber que tem gente flutuando no mar já mostra que as beiradas têm muita coisa de bonito além da paisagem! Energia pura! Que atrai Bem Te Vi e Leão Marinho! E vamos ao lixo no sábado! Beijos
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