Um rato!!!
E agora, o que fazer?
Passava das 15:30. Cansados, meio embriagados com a refeição, cheios de vontade de encostar a carcaça e fazer uma siesta... agora um rato. Um rato faminto e audaz.
Enxota o rato, e o rato volta. Toca o rato , e vem o rato de novo.
Mas peraí... Como é que esse rato consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo?
Devíamos ter dsconfiado, onde tem um rato tem uma família de ratos, uma gangue de ratos. Piratazanas!
A Ilha das Folhas foi rebatizada Ilha dos Ratos.
No início, enquanto ainda tinha luz, ainda tentamos dialogar com os bichos, deu até pra descansar um pouco, mas quando começou a escurecer já tínhamos feito uma fogueira, cercado o perímetro com velas para poder ver a aproximação dos roedores, e reunido uma quantidade razoável de pedras e cascalhos.
Tudo foi em vão. Apesar dos esforços da artilharia, as ratazanas continuavam invadindo nosso território. O jeito foi colocar as bolsas afastadas do local onde iríamos dormir e deixar pra lá.
Nas ilhotas em torno, aves de todos os tipos, Biguás, garças, andorinhas, se aninhavam para passar a noite. Volta e meia uma revoada cobria o céu de asas. Um espetáculo digno de Pantanal.
E o sol foi se pondo.
Descemos meia garrafa de uisque roendo umas besteiras até que, vencidos pelo cansaço, fomos dormir. Decidimos não armar barraca e pernoitar sobre as pedras.
Quase 6 horas da manhã. A noite foi boa, só um pouquino fria. Caranguejo já estava de pé; Marquinho e Bruno estavam se levantando.
A panela foi pro fogareiro ferver água pro café enquanto fui pegar a bolsa de comida. Estranho... Tem uma luz dentro da bolsa. Caraca! Luz nada, um rombo, isso sim!. O safado do Topo Giggio roeu a lona e levou o saco de pão. Felizmente deixou o resto intacto. Devia ter colocado a bolsa no caiaque ou suspendido em algum lugar, mas não pensei.
A manhã veio vindo mansamente. O sol coloria o céu e começava a esquentar.
Tomamos café, depois reunimos as tralhas, enfiamos nos caiaques e nos preparamos para partir. O plano era deixar o lixo em Paquetá e seguir para a ponte passando pelas ilhas da Casa de Pedra, Ferro e Comprida.
Mas ainda dava tempo de curtir o visual antes de zarpar.
Ai Comandante, tudo lindo lindo lindo! Quero muito ir... mas ratos? Quase tão abundantes quanto os pássaros? Nào gostaria de ficar sem minha comida, muito menos virar comida... Podemos pular a Ilha dos Ratos na próxima ida? Saudades, com vocês até encararia os ratos...
ResponderExcluirLê
Oi Lê. Na verdade os ratos foram até gente fina. Devia tê-los convidado pra jantar para não ficarem fuçando nossas coisas.
ResponderExcluirAs ilhas devem estar todas infestadas. A ideia é levar um estilingue da próxima vez.
Você vai, né?
Rato gosta de queijo
ResponderExcluirmacaco gosta de banana
e Lelê gosta adivinha de que?
De remar com você!