Adivinhem quem encontrei na Cotunduba na sexta-feira passada?
Passei na PV para levar o caiaque até PU por causa do curso com o Fuchs no sábado. Não queria fazer isso no dia pra não ter que chegar muito cedo.
Manhã clara, sol quase escaldante, céu azul, mar flat, ventinho a toa. Chegando na praia, logo dei falta do cabo horn duplo e do anaico que ficam parados alí sem sair muito pro banho. Quem será que está no mar? Pedro, Eduardo...? Se são eles, devem estar na Cotunduba. Então toca pra Cotunduba.
A água marrom no canal não dava nenhuma dica do que seria na ilha. Antes de passar pelas pedras que protegem a enseada fiquei adimirando a transparência da água. Como é que pode? Águas próximas mas com colorações tão diferentes... Com certeza as águas vindas da baia com a vazante passavam direto sem entrar na enseada da Cotunduba.
Manhã clara, sol quase escaldante, céu azul, mar flat, ventinho a toa. Chegando na praia, logo dei falta do cabo horn duplo e do anaico que ficam parados alí sem sair muito pro banho. Quem será que está no mar? Pedro, Eduardo...? Se são eles, devem estar na Cotunduba. Então toca pra Cotunduba.
A água marrom no canal não dava nenhuma dica do que seria na ilha. Antes de passar pelas pedras que protegem a enseada fiquei adimirando a transparência da água. Como é que pode? Águas próximas mas com colorações tão diferentes... Com certeza as águas vindas da baia com a vazante passavam direto sem entrar na enseada da Cotunduba.
De longe avistei umas figuras escalando as pedras. Um deles era realmente o Edu Pastusiak. Uma pequena remada hesitante e opa! Meti o caiaque de bico na pedra. Bateu fraquinho, nem quebrou. Então passei pelas pedras, desci, coloquei o caiaque na laje que a maré baixa deixava exposta aquela hora e fui de encontro ao grupo. Estavam lá, além do Eduardo, o Leandro Iron Man e o Marcelo.
Que maneiro! Não via esses caras há um tempão. O Marcelo eu não conhecia. O Eduardo é um velho companheiro de remadas; fundamos juntos o Clube Carioca de Canoagem. O Iron também é das antigas. Os dois estavam na primeira travessia para as Ilhas Maricás em 2005. Também estavam numa tentativa de chegar à Ilha Grande que ficou duas noites parada na Ilha do Tatu em Sepetiba por causa do mau tempo e que terminou quase em catastrofe na praia de Guaratiba. Enfim, lembranças lembradas num dia de sol na Cotunduba de águas trasparentes. Coisa de louco. Um daqueles momentos nostálgicos em um aquário natural.
Dalí segui para a PU. Sentia o vento batendo sem muita convicção na minha escápula direita. Passei pela ponta do Pão de Açúcar, depois pelo Cara de Cão. Estavam sossegados franqueando uma remada sem sustos e solavancos. Apesar de passar com frequência por essas bandas, é sempre uma grande alegria observar o Forte São José e o Forte da Laje guardando a entrada da baía.
Já dentro da enseada de Botafogo bateu um terral bem forte prejudicando um pouco o seguimento, mas nada que impedisse o avanço do caiaque. Sei que desembarquei nas areias da PU contente pelo encontro com velhos amigos e, apesar dos odores, contente também com a relativa limpeza das águas na enseada, pois teríamos um ambiente mais saudável para treinar as manobras que nos seriam mostradas pelo Fuchs. Depois conto como foi.
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