Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Onde está o comandante?

A Letícia quer saber.

Ele está tentando se recuperar de um resfriado inoportuno que começou na segunda-feira após ter remado de montão com o Fábio Paiva no sábado e no domingo. Foi um esforço e tanto que fez para acompanhar o ritmo dos alaskeiros de Santos.

Além disso, está pensando em como vai fazer pra consertar as avarias produzidas pelo abalroamento com uma oc6 na saída da PV. A batida rachou o convés e abriu uma trinca na junção do casco perto da proa.

Uma semana antes do encontro com o Fábio, ficou tentando resolver um problema na tampa do compartimento de bagagem de proa que estava deixando entrar água. Tinha resolvido colocando silicone e fazendo novas boinas, mas agora a água voltou a inundar o caiaque.

Talvez fosse mais fácil entregar o barco para o seu Jorge lá no CRG, só que o comandante é teimoso e adepto do "faça você mesmo", então vai esperar uma oportunidade para colocar mãos à obra.

De qualquer forma não vai demorar, pois ele tem em mente fazer um passeio para Paquetá nas próximas semanas e pra isso o caiaque tem que estar impecável.

Enquanto esperamos o comandante, vamos conferindo as notícias do mar lá no blog "As Beiradas do Rio". Tá muito bom!

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