O céu estrelado da noite de segunda já anunciava a bela manhã de terça. O dia chegou luminoso e poucos eram os fiapos de nuvem vistos da Praia de Botafogo.
Tava frio. Menos que segunda, mas ainda frio. Então... taca agasalho, calça comprida, tenis e meia pra aquecer o corpo e não deixar esfriar o ânimo.
Era dia de testar os acessórios tabajara feitos no fim de semana para vedar a abertura dos bagageiros do caiaque. As alças de borracha e as boinas de vinil encaixaram perfeitamente, faltava ver se ainda entraria água.
Duas oc6 estavam deitadas na areia quase prontas para levar a rapaziada pro posto 6. O Pedro tinha sobrado e começou a aprontar sua oc1. A Letícia também estava por alí sem saber se ia na canoa de 6 ou solo.
Lançei o caiaque na água e, antes mesmo de montar, num vacilo, uma onda bateu de mau jeito fazendo o bicho atravessar de lado para a rebentação. A situação foi controlada nos braços, mas logo chegou outra onda pegando a lateral e jogando água e areia pra dentro da cabine. Num giro de 270 a proa ficou de novo de frente para as ondas, então me joguei junto com o caiaque atravessando a rebentação.
Felizmente não entrou muita água e o caiaque se manteve estável pra que eu pudesse entrar e esgotar a cabine com uma esponja. Mesmo com toda experiência refletida no grisalho dos cabelos ainda cato o maior cavaco nas beiradas da Praia Vermelha.
O trajeto foi feito seguindo o Hugo que ia na canoa do Pedro rasgando o mar bagunçado. Pedro e Letícia terminaram indo de oc6 mesmo. No costão do Leme um onda pegou o caiaque de lado, rebentando nas costelas e cobrindo o convés. Um tapa à esquerda, outro à direita e... ufa! Não virou. De manhã cedo o corpo tá meio lesado, os instintos meio adormecidos... Foi uma sorte não ter capotado.
Depois desse momento de tensão, o resto do percurso até o posto 6 foi tranquilo. O vento batia nas costas ajudando a maré a empurrar o caiaque que seguiu rapidinho aproveitando o mesmo embalo das canoas.
Era dia de testar os acessórios tabajara feitos no fim de semana para vedar a abertura dos bagageiros do caiaque. As alças de borracha e as boinas de vinil encaixaram perfeitamente, faltava ver se ainda entraria água.
Duas oc6 estavam deitadas na areia quase prontas para levar a rapaziada pro posto 6. O Pedro tinha sobrado e começou a aprontar sua oc1. A Letícia também estava por alí sem saber se ia na canoa de 6 ou solo.
Lançei o caiaque na água e, antes mesmo de montar, num vacilo, uma onda bateu de mau jeito fazendo o bicho atravessar de lado para a rebentação. A situação foi controlada nos braços, mas logo chegou outra onda pegando a lateral e jogando água e areia pra dentro da cabine. Num giro de 270 a proa ficou de novo de frente para as ondas, então me joguei junto com o caiaque atravessando a rebentação.
Felizmente não entrou muita água e o caiaque se manteve estável pra que eu pudesse entrar e esgotar a cabine com uma esponja. Mesmo com toda experiência refletida no grisalho dos cabelos ainda cato o maior cavaco nas beiradas da Praia Vermelha.
O trajeto foi feito seguindo o Hugo que ia na canoa do Pedro rasgando o mar bagunçado. Pedro e Letícia terminaram indo de oc6 mesmo. No costão do Leme um onda pegou o caiaque de lado, rebentando nas costelas e cobrindo o convés. Um tapa à esquerda, outro à direita e... ufa! Não virou. De manhã cedo o corpo tá meio lesado, os instintos meio adormecidos... Foi uma sorte não ter capotado.
Depois desse momento de tensão, o resto do percurso até o posto 6 foi tranquilo. O vento batia nas costas ajudando a maré a empurrar o caiaque que seguiu rapidinho aproveitando o mesmo embalo das canoas.
A volta foi mais complicada por causa do vento contra e da correnteza de vazante. O mar chapiscado brincava de gangorra nos grandes rolos que iam se espatifar nas areias de Copacabana, e ao passar pela ponta do Leme foi preciso muita concentração. Todo aquele pedaço tava o maior rebuliço.
Como disse a Lê, o desembarque na PV foi rápido e suave, sem atropelos. Ainda bem, pois a remada do dia já tinha dado uma boa dose de emoção.
Fico feliz de perceber que ainda conservo a confiança necessária para continuar me aventurando pelas trilhas do mar, mesmo que na esquina de cada costão tenha a impressão de que a etapa seguinte será mais difícil. Acho até que é isso que torna minha vida mais minha, que não preciso pegar nada emprestado dos anúncios da TV.
O resultado do teste dos itens tabajara? Bem, o mar agitado ainda conseguiu fazer uma poça no compartimento de proa, mas a quantidade de água era bem menor que a dos dias anteriores.
Como disse a Lê, o desembarque na PV foi rápido e suave, sem atropelos. Ainda bem, pois a remada do dia já tinha dado uma boa dose de emoção.
Fico feliz de perceber que ainda conservo a confiança necessária para continuar me aventurando pelas trilhas do mar, mesmo que na esquina de cada costão tenha a impressão de que a etapa seguinte será mais difícil. Acho até que é isso que torna minha vida mais minha, que não preciso pegar nada emprestado dos anúncios da TV.
O resultado do teste dos itens tabajara? Bem, o mar agitado ainda conseguiu fazer uma poça no compartimento de proa, mas a quantidade de água era bem menor que a dos dias anteriores.
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