Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



terça-feira, 22 de junho de 2010

Fábio Paiva no Rio

Não poderia ter sido melhor! Foi assim que os canoistas do Rio expressaram seu entusiasmo após o encontro com a equipe do Fábio em águas cariocas no ultimo sábado, 19 de junho.


O dia começou às 7:30 quando Fábio, Macuco e Guilherme partiram do hotel em direção à Praia Vermelha, aos pés do Pão de Açúcar, onde já eram esperados por mais de 20 canoístas do CCC e do PVV.


Na Praia Vermelha três canoas havaianas de 6 remadores mais dois caiaques duplos e três individuais estavam sendo preparados para o passeio até as Ilhas Cagarras. Flávia e Hélio partiram mais cedo em dois caiaques individuais para encontrar os canoistas do CRG que já estavam a caminho do ponto de encontro acompanhados pela baleeira do Wolfinho. As Canoas, uma feminina com Letícia, Andréia e Cia, zarparam um pouco depois.



Ao serem colocados na areia, os Molokai e o Rider da Opium trazidos pela equipe paulista logo despertaram o interesse e a curiosidade dos remadores que se referiam a eles como os formula 1 dos caiaques oceânicos. Para os caiaquistas, esses barcos foram uma das principais atrações do dia.



Às 9 horas os caiaques que ainda estavam na praia foram lançados ao mar e os oito remadores seguiram para o posto 6, onde se juntariam a mais três caiaquistas. Remaram entre o azul luminoso do céu e o verde das águas límpidas do mar moderadamente agitado que subia pelo costão do morro do Leme.  Macuco, Bruno e Marquinhos seguiram  remando bem próximo ao costão para brincar com as ondas. Fábio, Raffa e Gui passaram mais afastados contemplando as montanhas da cidade, com destaque para o Corcovado, a Pedra da Gávea e os Dois Irmãos.





A maré vazante, o vento nordeste e as ondas de popa embalaram os remadores até o posto 6, onde ficaram surfando até a chegada do Edu, Vini e Tufi. Comentavam sem parar sobre o privilégio de termos um litoral tão bonito e ilhas tão próximas da costa.





Eram, então, onze caiaquistas rumando para as Cagarras. Chegaram em meia hora e se uniram aos demais remadores que já estavam aglomerados em frente à Cagarra.  Além dos que vieram do posto 6 e das canoas havaianas do PVV, mais quinze caiaquistas do CCC e do CRG estavam lá. O grupo nesse momento contava com 26 caiaquistas e 18 havaianos. 44 canoístas ao todo!




Durante o tempo que ficaram por alí parados, alguns canoistas puderam experimentar os Molokai sob orientação do Fábio. O caiaque muito estreito e extremamente instável dava um tombo atrás do outro nos que tentavam domá-lo.





Depois que as canoas havaianas partiram de volta para a Praia Vermelha seguidas de alguns caiaquistas, o grupo restante foi contornar a Ilha Comprida para curtir um pouco mais o visual e as ondas que passavam atrás da ilha.








Os visitantes de Santos ainda foram até o Leblon antes de desembarcarem nas areias do Posto 6 para uma pausa. O Fábio aproveitou para fazer uma mini-clínica dando dicas e respondendo às perguntas dos presentes que mais uma vez tiveram uma oportunidade de testar os Molokai, agora em águas abrigadas.


Macuco teve que deixar o grupo por causa de um compromisso, mas foi substituído pelo Coelho que tinha chegado pela ponte aérea e estava seco pra remar. Já eram 3 horas da tarde quando desembarcaram na Praia Vermelha depois de enfrentar um vento de nordeste que forçou a remada mas deixou todo mundo satisfeito. Nos rostos aquela expressão cansada mas feliz pelo encontro e pelo dia sublime que a Cidade Maravilhosa havia reservado.

2 comentários:

  1. Conheci o Fabio Paiva em 1999 na ocasião da compra do meu Amazônia, que aliás está comigo até hoje apesar de ter encolhido um pouco. Ele abriu a lojinha no sábado para nos receber,eu e um amigo,pois só tínhamos esse dia disponível por causa do trabalho. Descemos para Santos somente para isso.

    ResponderExcluir
  2. Uma pessoa maravilhosa, com uma energia contagiante e um grande amigo. Acreditou no Trilhas e apóia a Regata Ratier desde o início. Mora no meu coração.

    ResponderExcluir