Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quinta-feira, 8 de julho de 2010

Segurança no mar

Esse início  de inverno trouxe, pelo menos por enquanto e por incrível que pareça, dias mais quentes e mar mais tranquilo do que vimos durante o outono. No entanto é bom ficar atento pra não deixar um passeio tranquilo se transformar numa roubada.
As atividades físicas realizadas ao ar livre em estreita relação com o meio ambiente, como a canoagem, podem ser muito divertidas e emocionantes, mas, ao mesmo tempo, oferecem alguns riscos, exigindo medidas de precaução passíveis de proporcionar um mínimo de garantia sem, contudo, tirar o atrativo do passeio.
O mais importante é cultivar um espírito de prudência e seguir algumas regras básicas de segurança, respeitando as particularidades do ambiente, da situação e dos canoístas envolvidos.
Não podemos esquecer que o objetivo essencial da canoagem recreativa é o lazer, por isso devemos considerar todos os fatores que possam representar perigo e comprometer a diversão. Devemos ter sempre consciência dos nossos limites e respeitar as condições impostas pela natureza para não correr riscos desnecessários.
Antes de sair de casa é recomendado:
  • estudar a carta náutica da área navegada;
  • comunicar a uma ou mais pessoas sobre o passeio, informando o local de partida, o destino, o itinerário e a hora de retorno;
  • consultar a previsão do tempo, os avisos de mau tempo, a tábua de marés e outras informações relativos à área do passeio;
  • certificar que estamos tecnicamente e fisicamente preparados para fazer o trajeto planejado;
  • assegurar que todos os participantes saibam o que fazer em caso de necessidade de salvamento e reboque;
  • verificar o estado do caiaque e demais equipamentos.
Durante o passeio:
  • remar sempre em grupo e não se distanciar muito dos colegas;
  • vigiar regularmente as condições do tempo, observando nuvens e correntes;
  • tomar cuidado com os ventos de terra, pois podem nos afastar da costa e dificultar o retorno;
  • procurar um lugar abrigado se o tempo piorar;
  • ter à mão um telefone celular com os números do G-mar;
  • avisar alguém em terra se ocorrerem eventuais mudanças de planos;
  • usar sempre o colete de flutuação e manter um apito amarrado a ele para ser usado em caso de necessidade de chamar atenção;
  • estar munido de sinalizadores pirotécnicos (facho manual e fumígeno);
  • manter sempre a vigilância sobre as outras embarcações, principalmente na entrada da baía; 
Essas são algumas medidas para evitar que um pequeno problema se transforme num problemão.

Boas remadas!

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