Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sorrisos e cenários: canoagem no Rio de Janeiro

Névoa densa, frio, clima até meio sinistro contrastando com os sorrisos da galera. Sorriso da Letícia, chegando de um remadão até o Arpoador e ainda disposta a um passeio de Maia com Flávia e sobrinhos.
Sorrisos ainda entre bocejos de Germana e Giovanna animadas com a visita ao Forte da Laje a ao fantasma de Villegagnon. Sorriso do Justin, do Edu, do Comendador Bandeira e de sua tripulação, Ana.
Mar de azeite salpicado de lixo. Papel raso pra uma linha de sujeira que acompanhava a costeira da Fortaleza de São João indo até a escadaria do forte.
O clima estava mesmo sinistro. O mar não, estava amigável. Deixou o desembarque fácil, apesar de ser a primeira vez de alguns.
Partimos para o interior do forte, tentar ver o fantasma que não apareceu. Depois saímos pela cúpula do canhão.
E os sorrisos sempre presentes...
Mesmo diante de triste cenário.
 São esses sorrisos persistentes que iluminam a vida.

Um comentário:

  1. Fotos maravilhosas, gente maravilhosa e uma cidade que insiste em ser maravilhosa mesmo maltratada. Acreditar? Sempre. É isso que nos move e nos faz continuar a navegar. Grande beijo Comandante, há pessoas que fazem mesmo a diferença!

    ResponderExcluir