Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Que aves são essas?

Outro dia estava remando e me deparei com essas aves. Engraçado... frequento essas trilhas há 10 anos sem nunca ter reparado nelas.

Alguém sabe qual o nome dessa ave?


Caraca. Andorinha do artico!? Nesta época do ano vem todas pra cá, muitas ficam na ponta San Tenoncio. O Ronaldo sabe bastante sobre estes passarinhos, essas aves fazem um barulho dukct. (Marcão Tavares)

Também já levantei esta curiosidade. É raro vermos esta ave nas águas da Baia de Guanabara, acredito que seja uma andorinha do mar - Sterna Sp, que é uma ave migratória. Talvez esteja no Rio para um repouso de Viagem. Dê uma olhada no site: http://www.avesdeportugal.info/stehir.html e na reportagem da BBC - http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/01/100111_passaro_rc.shtml. Elas estão em bando em Jurujuba - Niterói, sobre as centenas de boias do cultivo de mexilhão, o melhor repouso que encontraram. Este é um bom passeio de caique também. (Vini Palermo)



Conheço esse ae como trinta-réis, é um tipo de andorinha-do-mar. (Sandro Correia)
Parece uma espécie de trinta-réis. De qualquer forma, vou dar uma conferida nos meus livros. Concordo que deve ser andorinha-do-mar. (Marcelo Afonso)

Andorinha-do-mar e trinta-réis são o mesmo bicho? (Rodrigo)

Andorinha-do-mar é o nome popular dado pra familia Laridae, com 26 espécies de aves pelo mundo, entre elas gaivotas e trinta-réis. Trinta-Réis é o nome popular dado no Brasil para 11 espécies residentes e 8 visitantes que normalmente vem da América do Norte e da Patagônia Argentina, eles se reproduzem do Ururuguai até a Bahia. Pra quem gosta de aves marinhas, tem um livrinho muito interessante, e bem barato:
Aves marinhas costeiras do Brasil, Ronaldo Novelli, Ed Cinco Continentes. (Sandro)


Mais uma característica dessa incrível ave, ela é a a que percorre a maior distância no planeta quando migra e vice-versa, percorrer 150 mil milhas, acredite se quiser. (Ronaldo Chiarelli)

Outro dia, na ilha Madalena, tava cheio dessas andorinhas, numa algazarra danada. (Bruno Fitaroni)

Temos então um bando de andorinhas-do-mar nas nossas beiradas. Estavam em toda parte. (Rodrigo)

*Conversa tirada do fórum do CCC.

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