Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

I Festival Carioca de Gastronomia de Rua

Uma ideia do Serginho Bloch que vê a luz do dia e da noite no Rio de Janeiro.
É carioca, é Clube Carioca de Canoagem.


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Lixo marinho flutuante vira torneira

A quantidade de lixo que encontramos boiando no mar é inacreditável.
Apenas para ilustrar o uso que se pode dar, fiz canopla e volante de garrafas PET pro box lá de casa.
Tá sujinho, mas funciona que é uma beleza.




Mais sobre lixo marinho:

terça-feira, 11 de novembro de 2014

CONVITE Expo Interativa - Projeto Ilhas do Rio

Prezados,
É com grande satisfação que o INSTITUTO MAR ADENTRO convida a todos para a EXPO INTERATIVA do PROJETO ILHAS DO RIO sobre o Monumento Natural das Ilhas Cagarras. 
São diversas fotografias e aquarelas retratando a biodiversidade do MoNa Cagarras, além de vários exemplares de animais, painéis didáticos, maquete gigante do arquipélago, espaços científicos marinho e terrestre com equipamentos de pesquisa de campo, boneco mergulhador e ainda palestras e exibição de vídeos. 
A criançada também terá diversão garantida. Para o público infantil, haverá um espaço lúdico com oficinas e contação de história com a cartilha "Descobrindo o Monumento Natural das Ilhas Cagarras”, desenvolvida especialmente para os pequenos.
A exposição será realizada entre os dias 12 e 16 de novembro, das 9 às 16h, no Museu do Meio Ambiente do Jardim Botânico do RJ, na Rua Jardim Botânico n° 1008.
Confira a programação das palestras em anexo e maiores informações sobre o evento no site: www.ilhasdorio.org.br
A entrada é gratuita! Divulguem!
Sds.,
Projeto Ilhas do Rio  www.ilhasdorio.org.br

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Reboot - Festival de Wikinomia



Esse evento é todo feito de forma colaborativa. E por isso,
precisamos da sua ajuda para disseminá-lo.

Então que tal aproveitar para convocar sua rede toda 
para vir junto? Dos amigos mais empolgados que, mesmo 
sem saber bem o caminho, estão buscando fazer a 
diferença; até... aquele tio mais cético, que está 
precisando conhecer novos modelos para voltar a 
acreditar em uma mudança. #trazmaisdez!

http://www.reboot.vc/?cod=1368877411

Esse é um link único para você espalhar por aí, 
seja por email, redes sociais ou pombo-correio. 
Cada pessoa que fizer a inscrição a partir desse 
link vai contabilizar +1 engajado na sua rede. 
As 5 pessoas que mais mobilizarem inscrições 
vão ganhar um brinde no dia do evento ;)

Detalhes do local:
O IED Rio fica na Urca, na Avenida João Luis Alves n13.
As melhores formas de chegar são via transporte público, 
bicicleta ou táxi. Pedimos fortemente que não venham de carro, 
porque não há vagas no bairro!

Horário:
Sábado (29) de 12:00 às 20:00 e Domingo (30) de 10:00 às 20:00

Até lá!

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Peixaria Carioca

Um treino normal entre Urca e Forte Santa Cruz... quando surge um peixe atordoado, mas vivinho da silva. O Marquinhos segurou o peixe e sem muito esforço conseguiu colocá-lo no caiaque.
Achei tão maneiro sair para remar num dia normal de treino, voltar com um peixe no caiaque e ver a disposição do Felipe para limpar o bicho assim que chegamos na PU.
O Felipe dividiu os pedaços entre a galera e assim que chegou em casa fez seu prato! 
Abraço.
Jorginho











segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Kayak Oceânico em Búzios - Vídeos

Chegaram os vídeos da trip em Búzios!

Primeiro dia: de Geribá a Manguinhos


Segundo dia: de Búzios a Cabo Frio


Veja mais sobre a viagem aqui

Abraços.
Rodrigo

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Kayak na Ilha da Cotunduba

Passeio do Clube Carioca de Canoagem, com Gabriel, Marquinhos, Giovani, Roberto, Flávia, Carlos, Felipe e Sergio.
Veja melhor aqui



sábado, 4 de outubro de 2014

Treino em kayak oceânico

Com Flávia e Carla no costão do Pão de Açúcar + treino de rolamento na Urca.





domingo, 28 de setembro de 2014

Thierry Trémouroux "Imagine"

Por que uma postagem sobre um curso para atores neste blog?
Porque, além do talento como ator e diretor, Thierry também é um talentoso canoista. Foi co-fundador do Clube Carioca de Canoagem, e um dos primeiros remadores a realizar a circunavegação da Ilha Grande em 2001 num caiaque tipo surfinho, de 3 metros, adaptado para travessias.   
Se você gosta de teatro, fique ligado neste nome. Emoção garantida!


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

12° Desafio de Canoas Havaianas

Muitas novidades para esta grande festa do esporte!
Ainda restam algumas vagas.
Participe!
http://youtu.be/wq2D-c2kAP4
Aloha!
Fábio Paiva

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sessão de treino de kayak em Paris

Agora em setembro, tive o imenso prazer de participar de dois treinos com o pessoal do Jeune Kayak Parisien na Piscine de la Plaine em Paris.  
Apesar de só ter mandado uma mensagem que iria aparecer por lá, fui muito bem recebido e acolhido pelos veteranos do JKP, e pelos novatos que estavam começando naquele dia mesmo.  C'est la rentrée!
Quinta, dia 11













Terça, 23










Sinceros agradecimentos a todos: Nicolas, Fredo, Armel, Philipe, Lionel, Frèderic, Mathilde, Baptiste, Sarah, Marilene, Jonathan,...
Espero poder recebê-los um dia no Rio para uma remada aos pés do Pão de Açúcar, e retribuir a cortesia.
Merci JKP!

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Por que não usar a escala de longitudes para medir distâncias numa carta náutica na projeção de Mercator?


Devido às características próprias da representação dos meridianos e paralelos numa carta na projeção de Mercator.

Meridianos são círculos que dão a volta na terra no diâmetro máximo, de polo a polo, onde se cruzam. A latitude é o arco de círculo sobre um meridiano contado à partir do equador o que dá uma latitude norte ou sul.
Paralelos são círculos que cruzam os meridianos em ângulo reto. Como diz o nome, paralelos não se cruzam e, dentre eles, só o equador descreve um círculo máximo, os outros vão diminuindo conforme se aproximam dos polos. A longitude é um arco de círculo contado sobre o equador no sentido oeste ou este.
Uma projeção da superfície da terra num plano não tem como respeitar fielmente todas as características do terreno que está sendo representado na carta. Algumas projeções deformam as áreas, noutras os ângulos se alteram, em outras, ainda, são as formas que modificam. 
As cartas são conformes quando reproduzem o mais fielmente a forma do terreno. A projeção de Mercator é um exemplo.
As cartas serão equivalentes quando representarem a equivalência de áreas. A projeção de Peters é equivalente, por isso dá real dimensão dos continentes.
Nas cartas equidistantes é a relação de distância entre pontos que é respeitada, como na projeção de Robinson, por exemplo. 
Na projeção de Mercator, a propriedade de representar a forma da superfície da terra mais fielmente possível foi preservada, a carta é conforme. O que a projeção de Mercator faz é manter a forma do terreno e os ângulos, o que é interessante pra quem navega, pois a costa não fica deformada e dá pra traçar rumos facilmente. 
Na projeção de Mercator, a carta é feita projetando a imagem da superfície da terra num cilindro que dá a volta no globo  seguindo o equador.

Os meridianos aparecem como paralelos entre si, quando na realidade não são, de maneira que a escala de longitude não pode dar conta da relação de distância, pois a distância entre dois meridianos tomada no equador não corresponde a distância entre dois meridianos tomada sobre um outro paralelo.

Já os paralelos não aparecem equidistantes dos seus vizinhos, a distância entre paralelos vai aumentando em direção aos polos por causa do fenômeno de latitudes crescidas. Isto quer dizer que a escala de latitudes acompanha a deformação na relação de distância entre pontos, e por isso é usada para medir distâncias em milhas náuticas.

Com contribuição de Rafael Machado

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Kayak Oceânico: Cartas Piloto

Como antecipar as condições de navegação quando se pretende fazer uma travessia em caiaques oceânicos? Simples: consultando a Carta Piloto.
As Cartas Piloto são alguns dos vários documentos de auxilio à navegação publicados pelo DHN. Elas apresentam informações valiosas para o navegante planejar e executar seu percurso. O atlas de Cartas Piloto contém 12 cartas, uma para cada mês do ano, na projeção de Mercator e na escala de 1:10.000.000. As informações principais dizem respeito ao vento e correntes marinhas, mas também apresenta dados sobre a declinação magnética, temperaturas do ar e da água, nevoeiros, visibilidade. 
O Atlas pode ser comprado pelo cartasnauticasbrasil.com.br, ou acessado diretamente no site do DHN
Pela Carta Piloto, podemos verificar, por exemplo, quais seriam as condições encontradas por nossos amigos que fizeram a travessia Búzios-Cabo Frio agora em agosto.
Veja a Carta Piloto de agosto aqui. Localize a região de Búzios e dê um zoom. 
Uma rosa dos ventos em azul, mostra a direção dos ventos em porcentagens (quando não indicada, basta comparar o comprimento da seta com a escala percentual dos ventos que aparece nas instruções no alto e à esquerda da carta). As penas das setas indicam a força na escala de Beaufort. Podemos observar que em agosto, na área de Cabo Frio, a porcentagem de ventos de nordeste (NE) é de 32%, com força 4 na escala de Beaufort.
As correntes são indicadas por setas verdes. A direção da seta dá a direção predominante da corrente, e os números revelam a velocidade média da corrente na superfície. Observando a carta de agosto, vemos que na região de Búzios/Cabo Frio, a corrente vem também de nordeste, mais exatamente de este-nordeste (ENE), faz uma curva e corre na direção oeste-sudoeste (WSW) com velocidade média de 0,7 nós. 
A temperatura da água na superfície é dada pelas  linhas vermelhas (encarnadas) representando as isotermas. Já a  temperatura do ar é dada pelas linhas encarnadas tracejadas. Na área onde a galera estava remando a temperatura média da água e do vento fica em torno de 22°C, em agosto.
Enfim, as cartas Piloto são ferramentas indispensáveis para planejar uma travessia em caiaques oceânicos. Para saber mais consulte a página 337 das publicações de auxilio à navegação do DHN, de onde tirei as informações desta postagem.
Vale a pena conferir.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Trip de kayak oceânico em Búzios

No último fim de semana, remadores do Clube Carioca de Canoagem estiveram em Búzios para uma daquelas remadas cheias de aventuras e diversão. 
A proposta partiu do Rafael Machado e do Roberto Milita e foi logo encampada pela Carla, Jorginho, Flávio, Marquinhos, Gustavo, Ana e Zé Carlos. 
A organização do Rafael foi espetacular, nada foi deixado ao acaso. Cuidou das reservas na pousada, distribuição de carros e caiaques, autorizações de trânsito em estradas (AET), itens de segurança, verificando até mesmo a Carta Piloto. Show de bola!
Quer remar também? Associe-se ao Clube Carioca de Canoagem e descubra o caiaque oceânico.

Seguem as fotos do Jorge Marques-Jorginho e Milena.


Roteiro planejado:


O Jorginho estava explicando que, "na verdade, o percurso do primeiro dia ficou diferente do roteiro planejado (Manguinhos-Geribá) devido às condições do mar. Decidimos inverter, começamos em Geribá e terminamos em Manguinhos. Nossas duas grandes preocupações eram que o mar em Geribá estava com ondas e iria dificultar o desembarque na chegada, e que não queríamos encarar a parte mais desabrigada depois de remar de Manguinhos até João Fernandes. Preferimos encarar as ondas no lançamento e remar o trecho mais exposto (Geribá-João Fernandes) descansados e desfrutarde uma remada tranquila de João Fernandes à Manguinhos"

Na Urca


1° dia: de Geribá a Manguinhos
 
João Fernandes
Azeda