Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



domingo, 28 de setembro de 2014

Thierry Trémouroux "Imagine"

Por que uma postagem sobre um curso para atores neste blog?
Porque, além do talento como ator e diretor, Thierry também é um talentoso canoista. Foi co-fundador do Clube Carioca de Canoagem, e um dos primeiros remadores a realizar a circunavegação da Ilha Grande em 2001 num caiaque tipo surfinho, de 3 metros, adaptado para travessias.   
Se você gosta de teatro, fique ligado neste nome. Emoção garantida!


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