Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quinta-feira, 31 de março de 2011

Redes abandonadas nas Cagarras matam peixes indiscriminadamente

Foto de Sérgio Jordão

Na Laje Banco do Brasil, no Arquipélago das Cagarras existem várias redes de pesca abandonadas, presas nas pedras e com muitos peixes agarrados, alguns já podres.
Todo dia tem barco colocando redes em vários locais do arquipélago. O problema é que quando o mar vira os pescadores são obrigados a abandonar as redes, que ficam presas matando de tudo, até que alguém as retire.
Além de prejudicar o ambiente e a fauna, afeta ao próprio pescador que perde a rede e ainda vê diminuir a quantidade de peixes, fonte do sustendo da sua família.

No dia 14 de maio está previsto um mutirão de limpeza no arquipélago com a participação de canoístas e mergulhadores membros do Conselho do MONA. Espero que seja possível aproveitar a ocasião para retirar essas redes fantasmas que estão matando peixes indiscriminadamente.

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