Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



segunda-feira, 28 de março de 2011

Nevoeiro sinistro

No último sabado baixou um nevoeiro sinistro na orla carioca. Situações assim requerem muita atenção por parte dos navegantes, principalmente remadores, pois a visibilidade fica muito reduzida.
Do alto do Forte da Laje, Eu, Leo, Gustavo e Érika ficamos observando as traineiras, veleiros e lanchas voltando do alto mar para se abrigarem nas águas da BG.
Engraçado é que quando voltamos pra enseada de Botafogo o céu estava claro e a visibilidade muito boa.

Pelo que observei e de acordo com o que li no livro "Meteorologia para Navegantes", concluí (sem muita certeza) que esse nevoeiro era do tipo de advecção, ou seja, um nevoeiro que se forma sobre o mar quando uma massa de ar úmido passa por uma superfície fria e se condensa a baixa altitude.











2 comentários:

  1. Remada show Rodrigo!
    Nevoeiro sinistro, companhia ótima e final feliz :)
    Sãos e salvos!
    Até breve!

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  2. Remar nas nuvens... nada mais poético pelas beiradas! Belo passeio Comandante! Beijo

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