Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quarta-feira, 25 de julho de 2012

Restinga da Marambaia e Ilhas de Itacuruçá: remando com amigos


Muita sorte a nossa poder curtir lugares tão lindos.
Sorte ter amigos como Gustavo e Ana, tão gentis e generosos, abrindo a casa de Muriqui pra gente viver um sonho em plena realidade.
O fim de semana foi tudo de bom. Remadão, acampamento, cantoria, golfinhos...
O que mais podemos querer?  
Alguém pode estar pensando "lá vem de novo esse papo de amigos queridos e lugares lindos!". Mas não é isso mesmo? Passamos um fim de semana compartilhando tempo, comidas, espaços, conhecimentos, estórias. Não tenho do que reclamar, mesmo porque de nada adianta reclamar se à queixa não se seguir uma ação ou comportamento capaz de provocar mudanças.
Fiquei, como já disse, encantado com a gentileza do Gustavo e da Ana, nossos anfitriões; admirado com o desempenho da Teté remando nosso caiaque; enternecido com o carinho que a Alê dedica ao Iuri; com o cuidado que cada um teve com o outro.
Sei que a vida está cheia de momentos desagradáveis, mas não adianta reclamar. 
Li que se não estiver gostando do que recebo, devo refletir sobre o que emano. Quanto a isto a canoagem está repleta de lições. Quem sofreu com a remada de 5 horas não tem do que se queixar. Não adianta. O melhor é praticar mais, treinar mais. Só assim a próxima remada será mais doce e prazerosa.
Nada disso é novidade, mas não custa lembrar de vez em quando, pois o conhecimento só é válido quando traduzido em ação e comportamentos. Hoje depois do treino, o João Victor, novo amigo e novo remador do nosso clube, me passou a revista Vida Simples desse mês. A matéria de capa trata justamente desse assunto. Chega de mimimi! Passemos à prática construtiva e transformadora.
Obrigado por me lembrar, João! 
Lembrar de quê? De relaxar. Quando nasci o mundo já estava aqui do jeito que sempre foi. Tal como um trem, o mundo passa por cima se ficármos parados na linha. Cabe a mim procurar me adaptar. E para me adaptar preciso ser flexível, preciso relaxar. Então relaxe, você já está em casa.
Uma casa (lugar) linda, cheia de amigos queridos!
Cheia de sorrisos...
...de coloridos.
Olha aí o trem. É só embarcar.


Desenhos de Flávia Fassi Samel

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Um comentário:

  1. Que legal essa postagem, esse é o espírito da coisa!!! Parabéns, muito bacana ver esse grupo sorrindo!

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