Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ajude os pinguins


Os Pinguins precisam da sua ajuda.
Por Marcelo Szpilman
Mais um inverno com a presença acidental dos Pinguins-de-Magalhães em nossas praias. E mais uma vez, temos a recorrente discussão se devemos ou não resgatar e cuidar dessas simpáticas aves marinhas.
É sempre bom esclarecer que esse é um evento cíclico da natureza, no qual o homem não tem participação. Todos os anos, grandes bandos de pinguins saem do sul da América do Sul em direção norte para se alimentar de peixes, por dias ou semanas, e depois retornam. Eventualmente, em maior ou menor número, grupos de pinguins (maioria de jovens e inexperientes “marinheiros de primeira viagem”) se perdem do bando principal e são levados por correntes marinhas até o litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul à Paraíba. Muitos não resistem à longa jornada e os sobreviventes costumam chegar desorientados, cansados e debilitados.
Em absoluto, como já li na mídia, existe a intenção dos pinguins em se estabelecer e criar colônias em terras tupiniquins. Sua presença por aqui se deve, única e exclusivamente, ao acaso da Natureza. Porém, diferente de outros eventos naturais, existe sim a possibilidade de interferirmos e ajudarmos esses “náufragos”. Se não por questões ecológicas, simplesmente por solidariedade.
E o Centro de Recuperação de Fauna Silvestre da Universidade Estácio de Sá (RJ) está recebendo e tratando os pinguins resgatados. No entanto, eles estão precisando da sua ajuda. Por já estar com superlotação de pinguins, estão necessitando com urgência de alimento (peixes) e outras coisas.
Se você puder ajudar, entre em contato através dos e-mails crasunesa@gmail.com  ou jefveterinario@yahoo.com.br.
Para mais informações sobre como proceder ao encontrar um pinguim e quem contatar para resgate e transporte das aves, acesse o Blog da Gerência de Fauna da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea/RJ).
Informações importantes:
1 - Nunca leve um pinguim para sua casa. É um animal selvagem que pode bicá-lo e transmitir doenças.
2 - Se for transportá-lo, jamais o coloque no gelo. Ele precisa ser aquecido e alimentado, pois normalmente está desidratado e com hipotermia.
Seja solidário, associe-se, contribua e participe de ações, entidades e projetos atuantes e respeitados por seu longo e verdadeiro trabalho em favor da Natureza.

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