Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Vento que leva e traz

Manhã fria. Feriado de tempo encoberto como todo dia de finados. Soprava um NE fraco lá de Boa Viagem, daí a inspiração do destino.  Águas claras, muito lixo na superfície, ondas de Sul. 
Eu, Edu, Leo e Érika fizemos uma rápida travessia dos 6 km que separam a Urca de Boa Viagem. As ondinhas de sul até que deram um surfizinho modesto mas divertido.
Sol, calorzinho, aterragem, lanche e fotos. Passamos tempo suficiente pro vento virar pra SW trazendo o ar do oceano. Volta contra o vento, mas sem perrengue. No caminho, um amontoado de lixo e uma sandália à deriva. Na chegada, abraços de muitos braços, de braços amigos. Coisa boa!


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