Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Enfim Sol!

Não fosse pelo despertador nem teria saido da cama tão cedo tamanho o desânimo. Felizmente não enfiei de novo a cara no travesseiro.
Céu nublado fazendo o dia parecer hesitante como eu essa manhã. Pedalada rápida até a PV. Duas oc 6 já na areia, mais uma oc 1 sendo carregada pelo Pedro e Suzana. Vem o Pedro:
- Vamos sair de duplo?
- Pode ser.
- Não sei não... na verdade estou cansado.
- Cadê Lelê?
- Saiu cedo.
- Tô indo, então. 
Jurupi tá na beira. As canoas já deviam estar longe, só uma que tinha acabado de sair estava voltando pra praia não sei por que.
Mar ainda meio cinza, como o céu. Agitado, ondulado, mas sem violência. Ladrando sem morder.

Virando o Leme, lá atrás da Pedra da Gávea e do Dois Irmãos o céu vai querendo ficar azul. Do lado de cá o Sol vai forçando passagem lançando raios por entre nuvens esgarçadas. E vai abrindo... Iluminando tudo ao redor.

 
Lá pelo posto 5 passa a canoa das meninas do PVV com Letícia no leme. Quantos sorrisos e bons dias!

Adiante um pouco Suzana acaba de mergulhar da canoa.

- Que água boa!
- Vai pro 6?
- Não, vou voltar.
- Volto com você.

Daí foi deslizar vagarosamente pelas conversas que nascem dos encontros no silêncio do mar. Paredes têm ouvidos. O mar não tem paredes.
Mais uma foto aqui, outra alí... mais uma, mais duas oc 6 passando em disparada rumo à praia...

Desembarque rápido, caiaque na base e enfim abraços, beijos e apertos de mão. Num dia promentendo um banho de sol, já tava garantido o banho na energia dessa gente da linha d'água.
Posso agradecer? Então, obrigado!

2 comentários:

  1. Obrigada a você seu danado! Vê se não passa mais de um dia sem aparecer! Cê faz uma falta danada nesse marzão... viu que a canoa inteira sorriu quando te viu? :) Adoro teu jeito de escrever, combina com a energia do mar! Linda a foto da Sussuca nas águas... parece sereia!

    ResponderExcluir
  2. Vi os sorrisos e ouvi os gritos escandalosos da cerebruda. Viu só o flagrante sexy da Sussusereia, paparazzi?

    ResponderExcluir