Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Yamanas e a tradição da canoagem na Terra do Fogo



Os Yamanas eram um dos povos que habitavam a Terra do Fogo. Predominavam na região de Ushuaia onde formavam pequenas comunidades. Eram caçadores-coletores nomades. Remadores e construtores de canoas, entendiam o mundo mais a partir da água, de onde tiravam parte do seu sustento. 
No Museu Marítimo de Ushuaia tem várias fotos, uma reprodução em tamanho real de um casal ao lado de uma típica canoa yamana e um vídeo mostrando a construção de uma canoa da maneira tradicional.
O museu fica no mesmo prédio onde funcionou o presídio de Ushuaia. Vale muito a visita.
http://www.museomaritimo.com/

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