Depois de muitos versos e rimas combinando um remadão até o Leblon, o sábado chegou nublado e chuvoso ameaçando fazer o passeio desandar.
Amarrei a bike no poste às 7 horas e encontrei Janaína e Juréia na areia da PV já sendo preparadas. Jurupi descansava no seu suporte há mais de uma semana e devia estar ansioso para sair. Aos poucos também foram chegando os remadores do PVV e do Carioca Va'a que sem dar a mínima pra chuva começaram a montar três oc 6.
Por telefone Tonho e Edu confirmaram que estavam saindo da PU, então, Eu, Letícia e Carlinha seguimos para a ponta do Leme para esperá-los. Esperamos um pouco e como não apareciam seguimos para o Posto 6 remando lentamente para dar tempo de sermos alcançados. E daria tempo mesmo, pois a todo momento parávamos para fazer fotos.
O mar estava uma delícia. O fraco vento SW, apesar de levantar umas ondinhas, não chegou a atrapalhar a remada. Não sei por quê, mas mesmo com o vento contrário Jurupi andava solto e feliz no tapete verde. Nosso ritmo era de passeio de forma que no meio da travessia fomos ultrapassados pela primeira oc 6 que seguiu para o Arpoador. Logo depois, mais pra dentro da curva da praia, passaram as outras duas oc 6 com destino ao posto 6. Com mais alguns minutinhos chegamos na laje, onde fiquei parado ainda com a esperança de ver os amigos da PU.
Como as canoas começaram a voltar, e Edu e Tonho não chegaram, colocamos as proas na direção do Pão de Açucar e voltamos também. No trajeto o vento batia nas costas e as ondas iam tocando Jurupi num surf ritmado: rema, rema...desliiiiiza... rema, rema... desliiiizaaaa... Uma gostosura! Viramos a Ponta do leme, passamos atrás da Ilha do Anel, tiramos mais algumas fotos e encontramos um caiaquista do CRG perdido por alí.
Estávamos entregues a um doce farniente quando vimos passar Chico e Clóvis numa oc 2 que num descuido capotou perto da Ponta do Urubu. Taí a foto:
- Quanto você quer pra não divulgar essa foto? Perguntou Clóvis, brincando.
É verdade que Eu, Lê e Carlinha, cada um com uma máquina fotográfica nas mãos, parecíamos paparazzis procurando um furo fotográfico para as páginas dos nossos blogs.
Mais adiante, entrando na enseada da PV, tivemos a agradável surpresa de encontrar a canoa verde claro fluorecente conduzida pela Carol e pela Maíra lá do Mauna Loa de Charitas. Logo foram cercadas pelos paparazzis oceânicos e bombardeadas de cliques. Como se não bastasse todo o prazer de estar no mar nesse dia especial ainda recebemos mais um premio precioso: o sorriso simpático da Carol. Que figura adorável essa Carol!
Ainda ficamos de bobeira nos deliciando com a água clara até que finalmente rumamos para a beira e desembarcamos em segurança na praia.
Quando já estávamos no estacionamento apareceu o Tonho pra dizer que ele e Edu tinham ido até a Cotunduba. Parece que demoraram a beça pra sair e por isso não nos encontraram. Ficamos batendo mais um papinho, fizemos fotos ao lado da Kombi da Ecosfera e partimos felizes com as bençãos de um dia cheio de surpresas.
Muito bom!