Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



segunda-feira, 10 de agosto de 2015

VI Regata Ratier 2015 - Troféu Seu Gomes de Canoagem Oceânica


23 de agosto

Viajar em kayak oceânico: açúcar ou gordura?


Adoro viajar de  caiaque. Não faço para bater recordes ou realizar feito inédito. Gosto mesmo é de chegar numa praia, montar acampamento, fazer um fogo e  relaxar um ou alguns dias em contato com a  natureza, contando com recursos próprios. Durante minhas viagens, o grande desafio é economizar energia, pois quanto menos desperdiçar, menos terei que correr atrás. É uma questão lógica, e se aplicar esta lógica  no cotidiano, mesmo quando estou em casa, minha vida fica muito mais simples e fácil. Com o tempo aprendi muitas maneiras para evitar esforço inútil, e é disso que quero falar.
Numa remada curta de algumas horas ou mesmo de um dia, não me importo muito com a questão energética, mas se a viagem vai durar mais do que dois dias com pernadas de 30 km por dia, já começo a entrar no clima e me preocupar com a energia necessária para cumprir as etapas, e posso garantir que faz uma grande diferença  usar ou não algumas técnicas simples.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Viajar de caiaque


Deu vontade de viajar, de partir, explorar o mundo. Um caiaque velho largado num canto, um remo, um colete, algumas tralhas reunidas aqui e alí, uns bons amigos e pronto, partiu!  Na primeira noite já largamos o continente, dormimos numa ilha. Depois de uma semana ou um mês, estamos bem longe de casa, em outra cidade, talvez em outro estado. Taí a magia de se viajar de caiaque.