Intermediários

Processos, ferramentas e ambientes para objetivos subjetivos

O que é invisível a nós? Que coisas escapam aos cinco sentidos, que estão presentes mas não podem ser definidas? Ou seria a pergunta, o que é o invisível?

Um objeto é comum. Porém quando é portador de um poder, o que passa a ser? Um talismã, uma arma, um instrumento? O poder transforma o objeto em um veículo, uma ferramenta que permite ao seu operador realizar o objetivo proposto. Igualmente, uma área quando designada e delimitada passa a ser o espaço que possibilita o acontecimento do objetivo proposto. E interessam também os espaços de fronteiras pouco definidas, como são os espaços emocionais e espirituais, da mesma forma os dos sonhos e os das fantasias. Espaços estes que são abstratos e impalpáveis, que se permeiam e se confundem entre si, onde entramos e de onde saímos constantemente sem nos dar conta.

Os objetos-espaços atuam entre o físico, o psicológico, o emocional e o invisível. São intermediários e como tal passam a depositários de possibilidades, poderes e anseios. Pontuam o silêncio. São ações poéticas que existem no vazio entre as continuidades.

Rodrigo Cardoso, 2006



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Forte Tamandaré da lage será restaurado

Abandonado, Forte da Laje vai ganhar restaurante

Do blogverde
O histórico Forte Tamandaré da Laje, fincado em meio à Baía de Guanabara, e a três quilômetros da Urca, será restaurado e vai ganhar um restaurante até os Jogos de 2014. A empresa Plancton Comércio e Representações Ltda. arrendou a fortaleza do Exército e começou a fazer obras há um mês. Vai investir R$ 5 milhões na reforma. A primeira providência será enviar os enferrujados canhões - que já estão sendo removidos - ao Forte São João. A última obra de restauração na fortificação da Ilha da Laje foi feita em outubro de 1902, durante o governo Pereira Passos. A construção do Forte começou no fim do século XVII, mas só foi efetivamente instalado a partir de 1720, depois da exitosa invasão dos franceses comandada por René Duguay-Trouin. A retirada dos canhões chamou a atenção do fotógrafo e iatista Fred Hoffmann, que gentilmente cedeu as fotos ao Blog do Axel Grael e ao Blog Verde.
Blog Verde conversou com o empresário Rodolfo Simões, sócio proprietário da Plancton.
Quando o Forte da Laje vai ganhar um restaurante e deixará de ser um fantasma em meio à Baía de Guanabara?
Simões - Vamos investir cerca de R$ 5 milhões e até as Olimpíadas o restaurante deve ficar pronto. Por dentro está tudo arrumadinho. São 27 salas. A gente quer manter do jeito que é. Estamos com todos os documentos de liberação das obras. Além do restaurante, vamos criar uma base ambiental.
Como ficarão os históricos canhões?
Simões - O Exército obrigou a entregá-los no Forte São João. São dois em melhor estado de conservação. Vamos contratar um guindaste para tirar as peças. Colocaremos uma redoma de vidro no lugar, clareando aquele bunker.
Como garantir o acesso ao público e driblar as fortes ressacas da Baía de Guanabara?
Simões - Em dia de ressaca a gente não abre. Vamos colocar duas rampas grandes de alumínio, com flutuadores. A ideia é colocar um serviço de botes para até dez pessoas e embarcações menores, saindo de. de Niterói, da Urca e da Marina da Glória. Vamos puxar energia da Urca. Temos que refazer tudo, pois as redes foram roubadas.
http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2014/02/27/abandonado-forte-da-laje-vai-ganhar-restaurante-525873.asp

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